A Estiagem e a Politicagem do PT em Malhada: Um Retrato Cruel das Consequências na Agricultura Local



A estiagem que assola os municípios das regiões oeste e sudoeste da Bahia não é apenas um capítulo triste na história agrícola dessas localidades, mas também um retrato das consequências de uma politicagem que parece priorizar a retórica em detrimento da ação efetiva. Os agricultores e pecuaristas, principalmente os pequenos criadores e produtores da agricultura de subsistência, encontram-se à mercê de uma seca que não apenas afeta suas colheitas, mas coloca em risco a própria sobrevivência de comunidades inteiras.


Malhada, sudoeste do estado, destaca-se como um epicentro desses desafios. Os prejuízos causados pela estiagem nessa região são imensuráveis, e os agricultores, em um ato de desespero, clamam por socorro ao governo municipal, representado pelo prefeito Gimmy Everton, membro do Partido dos Trabalhadores (PT), o mesmo partido do governador do estado.


O cenário desolador ganha contornos ainda mais sombrios quando se observa o atraso no subsídio que deveria aliviar as agruras desses trabalhadores rurais. O pedido de auxílio ao governo local, que deveria ser uma resposta rápida e eficaz, transformou-se em um agônico processo de espera. A ineficiência na liberação dos recursos fez com que os prejuízos se acumulassem, e a tão esperada ajuda tornou-se apenas uma promessa vazia.


O governo de Gimmy Everton não escapou das críticas por seu papel nesse drama. Enquanto a estiagem se intensificava e os agricultores viam seus meios de subsistência desaparecerem, o prefeito, em sintonia com a máquina política do PT, parecia mais inclinado a fazer propaganda do que a efetivamente agir para mitigar os impactos da seca. A população, já fragilizada pela escassez de água e alimentos, assiste incrédula a uma gestão que permitiu que o caos se instalasse antes de anunciar medidas de socorro.


A ironia do momento não passa despercebida: o governo de Gimmy Everton alardeia sua intenção de ajudar, mas o tempo já se encarregou de tornar a ajuda tardia demais. As promessas de apoio chegam quando as plantações já estão perdidas, os animais exaustos e a esperança dos agricultores reduzida a pó. O prefeito, ao invés de agir preventivamente, preferiu agir reativamente, expondo a falta de um planejamento adequado para lidar com situações emergenciais como a estiagem.


A politicagem que permeia essa tragédia agrícola na Bahia revela a necessidade urgente de uma abordagem mais responsável e comprometida por parte dos governantes. Não é suficiente anunciar medidas quando a crise já está instalada; é preciso agir proativamente, investir em infraestrutura, tecnologia e programas de prevenção para evitar que a população rural seja refém das intempéries climáticas.


Além disso, a população deve exigir transparência e prestação de contas de seus representantes. A politicagem que prioriza a propaganda em detrimento da ação concreta não pode ser tolerada em um cenário onde vidas e meios de subsistência estão em jogo.

Em última análise, a estiagem na Bahia é um lembrete doloroso de que a politização inadequada de questões cruciais pode resultar em tragédias humanas. 


Os agricultores de Malhada e de tantas outras localidades não precisam apenas de promessas vazias, mas de ações concretas que garantam sua sobrevivência e a continuidade de suas atividades. A estiagem pode ser inevitável, mas a politicagem irresponsável não deve ser tolerada.


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